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Dia Mundial do Câncer de Ovário

publicado: 08/05/2021 06h17, última modificação: 08/05/2021 06h17

Preocupada com a saúde das servidoras técnico-administrativas e docentes da UFPB, a Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP), por meio da Coordenação de Qualidade de Vida, Saúde e Segurança do Trabalho (CQVSST) e da Divisão de Qualidade de Vida (DQVS), vem alertar às mulheres da UFPB para uma das patologias malignas mais comuns e silenciosas, o câncer de ovário.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero.

Como é sabido, o avançar da idade aumenta o risco de qualquer câncer, porém o câncer de ovário ainda tem outras nuances próprias.

Mulheres com excesso de peso e com pouca fecundidade, seja por vontade própria ou por infertilidade têm chances aumentadas de desenvolver esta doença bem como aquelas com história familiar (câncer de ovário, colorretal, mama) e fatores genéticos (mutações em genes BRCA1 e BRCA2).

Considera-se também com risco aumentado, aquelas que tiveram a primeira menstruação muito precoce (antes dos 12 anos) ou a menopausa muito tarde (após os 52 anos). No entanto, o uso de anticoncepcionais reduz o risco de desenvolver a patologia.

Nas fases iniciais surgem apenas sintomas inespecíficos, o que retarda o diagnóstico. Os sinais e sintomas, infelizmente, só aparecem em um estágio mais adiantado como inchaço ou dor no abdômen, pelve e costas bem como prisão de ventre ou diarreia, mudança do hábito urinário e cansaço constante com perda de peso.

Na maior parte das vezes esses sintomas não são causados por câncer, mas é de extrema importância que eles sejam investigados por um médico, principalmente se não melhorarem em poucos dias. O médico especialista só confirma a suspeita com exames de imagem e laboratoriais.

Infelizmente, a prevenção é limitada (diferentemente do câncer de colo do útero onde o Papanicolau é fundamental). Assim, mulheres com fatores de risco devem estar atentas a fazerem consultas periódicas ao seu ginecologista, principalmente a partir dos 50 anos.

O tratamento quase sempre é cirúrgico e com base em quimioterapia, a depender do tipo histológico do tumor (com sua ampla gama de variedades), da extensão da doença (estadiamento), bem como da idade e das condições clínicas da paciente.

Detectar a doença o mais precocemente possível é essencial para um tratamento mais eficaz. Fique atenta!

Atenção: a informação existente neste site pretende apoiar e não substituir a consulta médica.

Fonte:

https://institutodecancer.com.br/noticias/maio-mes-da-luta-contra-o-cancer-de-ovario/
https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-ovario
http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/conscientizacao-dia-mundial-do-cancer-de-ovario-tera-campanha/9363/8/
https://www.google.com.br/amp/s/revistaglamour.globo.com/amp/Beleza/Saude/noticia/2017/05/cancer-de-ovario-um-alerta-sobre-essa-doenca-silenciosa.html