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Agosto Lilás: contra a violência à mulher

publicado: 21/08/2025 12h07, última modificação: 21/08/2025 12h07

Todos os anos, o mês de agosto é dedicado nacionalmente à campanha Agosto Lilás, uma iniciativa que busca conscientizar a sociedade sobre as diferentes formas de violência contra as mulheres e reafirmar o compromisso coletivo pela construção de relações mais justas, igualitárias e livres de agressões.

A cor lilás simboliza a esperança por um futuro sem opressão e com mais equidade de gênero. No contexto universitário, especialmente em uma instituição pública como a nossa, torna-se ainda mais relevante refletir sobre os papéis que ocupamos e como podemos contribuir para a prevenção e o enfrentamento da violência contra a mulher em ambientes acadêmicos e sociais.

Formas de violência

A violência contra as mulheres não se manifesta apenas fisicamente. Ela pode ocorrer de diversas formas:

  • Psicológica: humilhações, intimidações e controle excessivo;

  • Sexual: assédio, coerção ou abuso;

  • Patrimonial: limitação do acesso a recursos e bens;

  • Institucional: quando barreiras na própria estrutura dificultam o acesso à justiça e aos direitos.

Muitas dessas violências são invisíveis, mas causam danos profundos e duradouros.

Nosso papel como agentes de transformação

Como servidores públicos, temos a responsabilidade ética e institucional de promover ambientes seguros, acolhedores e respeitosos. Isso significa estar atentos a sinais de desconforto ou risco entre alunas, servidoras e colaboradoras, além de divulgar canais de denúncia e apoio disponíveis.

Como apoiar uma mulher em situação de violência

A forma como nos posicionamos pode fazer toda a diferença. Algumas atitudes práticas incluem:

  • Ouça com atenção e sem julgamentos
    Escutar com respeito é o primeiro passo para oferecer segurança.

  • Reconheça o que ela está sentindo
    Frases como
    “você não merecia passar por isso” ou “não é sua culpa” ajudam a validar suas emoções.

  • Não minimize a violência
    Evite comentários que possam colocar em dúvida sua experiência.

  • Ofereça suporte prático
    Indique canais como o
    Disque 180, a Delegacia da Mulher, centros de referência (como o CoMu – Comitê de Políticas de Prevenção e Enfrentamento à Violência contra as Mulheres na UFPB), além de serviços jurídicos e psicológicos disponíveis.

  • Respeite o tempo e as decisões dela
    Cada mulher enfrenta o processo no seu ritmo. Apoie, sem impor.

  • Mantenha sigilo
    A confiança é fundamental. Só compartilhe informações em caso de risco iminente, acionando órgãos competentes.

  • Incentive o acompanhamento profissional
    Psicólogos, assistentes sociais e profissionais de saúde são preparados para auxiliar nesses casos.

  • Denuncie quando necessário
    Em situações de risco grave, procure imediatamente as autoridades. Sua atitude pode salvar vidas.

Seja parte da mudança

Apoiar uma mulher em situação de violência é um ato de cuidado, empatia e coragem. Na UFPB, reafirmamos nosso compromisso de ser uma universidade livre de violência, referência na defesa dos direitos humanos e na promoção da igualdade de gênero.

Informe-se. Escute. Acolha. Denuncie.